Racionamento está totalmente descartado até abril, afirma Chipp

Em audiência realizada pela Comissão de Infraestrutura do Senado nesta quarta-feira (12/03), o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, afirmou que um eventual racionamento de energia está totalmente descartado até abril, quando normalmente acontece o fim do período úmido.

“Se vai ser feito ou não, a decisão não é nossa, mas [se for necessário] nós vamos indicar. A gente sabe o que está fazendo. A visão prospectiva está mais positiva. Qualquer previsão feita agora é precipitada”, disse. 

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME) voltou a ressaltar o equilíbrio estrutural do sistema. “Vou repetir o que temos dito. O sistema aguenta esse nível de stress”, disse. 

Referendado por Chipp e por Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), defendeu a política de expansão e a atratividade do setor para investidores nacionais e estrangeiros. “Não existe sistema que trabalhe com 100% de probabilidade de não ter (racionamento). Quando não se faz a expansão, o sistema fica deformado. Não é esse o nosso caso e por isso que temos afirmado que o sistema aguenta”, disse. 

Associações

Zimmermann comentou sobre a carta enviada ao ministro Edison Lobão, assinada por 15 entidades do setor elétrico, cujo principal pleito é a participação no Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). “Acho natural que as associações trabalhem para fortalecer a interlocução. O ministério está sempre aberto”, disse. Um encontro entre as associações e o ministro deve acontecer na próxima terça-feira (18/03). 

Sem grandes detalhes, o secretário executivo do MME afirmou que o governo está consciente do problema causado pela exposição involuntária das concessionárias de distribuição e disse que o governo está estudando um instrumento para amenizar o problema. “As distribuidoras não tem culpa”, disse. O governo autorizou um repasse de R$1,2 bilhão, com recursos do Tesouro, para as empresas, mas ainda assim a conta do sobrecusto de energia foi de R$811,5 milhões. Saiba mais.

Fonte: Jornal da Energia – 12/03/2014

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