Participação da ABRAPCH no ENASE 2017

 

 

Nos dias 17 e 18 de maio, a ABRAPCH participou do 14º Encontro Nacional do Setor Elétrico – ENASE. O maior evento brasileiro do setor elétrico, contando com a participação de todas as principais autoridades do setor, incluindo o Ministro do MME Fernando Coelho Filho, o Secretário Executivo do MME – Paulo Pedrosa, Romeu Rufino – Diretor Geral da ANEEL, Luiz Barroso – Presidente da EPE, Luiz Barata – Diretor Geral da ONS e Rui Altieri – Presidente da CCEE.

 

Compareceram ao ENASE o Presidente do Conselho da ABRAPCH Valmor Alves, o Presidente Executivo – Paulo Arbex, o Diretor para Assuntos Institucionais – Ademar Cury e o Diretor de CGHs – Cleber Leites.

 

A ABRAPCH foi muito bem recebida e prestigiada durante todo o evento, nosso Presidente Paulo Arbex palestrou sobre as PCHs e CGHs, tendo ainda a honra de sentar-se ao lado do Ministro podendo assim conversar sobre os planos do Ministro para o setor.

 

Durante o debate o Ministro Coelho Filho explicou que entende que o futuro do setor elétrico brasileiro é renovável, que as PCHs e CGHs tem uma importante missão a cumprir na construção deste futuro e perguntou se o setor conseguiria habilitar um volume bom de projetos caso o MME realizasse um leilão A-6 no 2º semestre deste ano. Paulo Arbex respondeu que sim e pediu que o leilão fosse realizado mais no final do ano para que o setor tivesse tempo de resolver detalhes burocráticos e habilitar o maior número de projetos possíveis.

 

A apresentação da ABRAPCH foi feita no Painel de Geração Renovável por Paulo Arbex e focou em demonstrar: (I) a importância histórica das hidrelétricas para a industrialização e desenvolvimento econômico e social do Brasil da década de 50 a 80, (II) como a “demonização das hidrelétricas” a partir da década de 90 provocou forte regressão econômica e social no Brasil, (III) os diversos benefícios que as PCHs e CGHs oferecem a sociedade brasileira, (IV) situação atual do setor de PCHs e CGHs, (V) as restrições que precisam ser resolvidas para que o setor deslanche e (VI) a enorme contribuição que o setor pode oferecer à sociedade brasileira.

 

Segundo Paulo Arbex: “É fundamental divulgarmos em todas as oportunidades que: (I) nenhuma fonte contribuiu tanto para o desenvolvimento econômico e social do Brasil como a hidrelétrica, (II) do ponto de vista ambiental as hidrelétricas são a fonte com a menor “pegada de CO2” do mundo (fonte: IPCC), tem baixíssimos impactos ambientais e a maioria deles reversíveis, (III) a redução da participação das hidrelétricas na matriz provocou: (a) uma deterioração maior do meio ambiente (as emissões de CO2 do setor elétrico por exemplo cresceram 650% de 1990 a 2014 e o desmatamento cresceu fortemente), (b) enorme aumento no custo da energia elétrica (passamos da energia mais barata do mundo na década de 90 para a 5ª mais cara do mundo em 2016),  (c) agravamento da crise econômica que estamos vivendo desde 2014 (7,32% de queda do PIB de 2014 a 2016 – a maior crise da nossa história),  (d) destruição de centenas de postos de trabalho de qualidade no Brasil, que foram em parte transferidos para a Ásia, Europa e América do Norte e (e)  quebra ou fechamento de dezenas de empresas nacionais que perderam seus mercados para empresas localizadas no exterior ou subsidiarias de empresas estrangeiras.”

 

Veja a apresentação da ABRAPCH abaixo, ou para fazer o download. Nos ajude a divulgar os benefícios e vantagens da fonte para o Brasil e a verdade sobre nosso setor. Segundo Paulo Arbex “se não defendermos nosso setor e vendermos nosso produto, ele não vai se defender nem se vender sozinho. Precisamos todos nos preocupar em divulgar nossos produtos e nosso setor de forma permanente, só assim o colocaremos as PCHs e CGHs no patamar que elas merecem”.

 

 

 

Redação: ABRAPCH.

 

 

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