Ministro do MME fala sobre propostas para melhoria do setor energético durante evento

 

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, participou na última semana, do seminário Concessões e Investimentos no Brasil: Novos Rumos, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. No painel sobre Energia Elétrica, Coelho Filho afirmou que o setor energético está saindo de um período de soluções intervencionistas. Ele listou ações iniciadas nesses 11 meses que mudaram essa perspectiva, como a mudança no conteúdo local e a retomada dos leilões de petróleo.

“Estou muito animado com essa perspectiva”, disse sobre as rodadas deste ano. “Temos um longo caminho a percorrer, mas vemos que a direção está certa”, afirmou Coelho a listar a retomada de investimentos, como a venda da Distribuidora Celg-D e a valorização das empresas estatais do setor.

Participaram do painel, ao lado do ministro, Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial (FGV); Antônio Saldanha, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e Mozart Siqueira, diretor do grupo Brennand Energia.

Questionado por jornalistas antes do painel, Coelho Filho afirmou que está sendo estudada a realização de campanha sobre a situação hídrica do país, que afeta o custo de geração de energia:

“O segundo semestre de 2017 deve ser bastante difícil do ponto de vista do fornecimento hídrico, mas não energético, pois nós temos energia para poder atender à população. Por ser um fornecimento que deverá depender de maior parcela de geração térmica, deverá ter um custo adicional. A ideia é que pudéssemos iniciar campanhas de conscientização para poder reduzir o impacto que as bandeiras têm na conta do consumidor”, disse o ministro.

Para Fernando Coelho, essa comunicação sobre o custo da energia e o impacto da seca no custo da conta de luz deve ser perene: “Acho que isso é um movimento que pode se iniciar agora, mas tem de ser constante, independente do preço da energia. É uma ideia que está sendo estudada, estamos elaborando como vai ser”, avalia.

Durante o painel, Fernando Coelho afirmou que a integração energética da América Latina também ajudará a região a ter complementariedade nas matrizes energéticas dos países e a superar as dificuldades hídricas que o país está enfrentando.

 

Fonte: MME e Ambiente Energia.

 

 

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