Alupar prepara aumento de capital mirando leilões de transmissão

A Alupar, concessionária que investe em geração de transmissão, pretende realizar um aumento de capital de, no mínimo, R$ 100 milhões, e, no máximo, R$ 350 milhões este ano. O tema depende de aprovação dos acionistas. A assembleia está marca para 19 de maio.

 

Segundo José Luiz de Godoy, diretor de Relações com Investidores e Financeiro da Alupar, os recursos vão ser utilizados para reforçar o caixa da companhia de forma a reduzir a margem de endividamento, bem como preparar a empresa para fazer frente aos investimentos previstos. “Existe um volume muito grande de linhas sendo licitadas no mercado e a gente acha que é uma oportunidade para a companhia. A gente acha que o WACC melhorou, mas não dá para dizer que todos os lotes serão bons”, disse durante teleconferência com analistas de mercado nesta sexta-feira, 13 de maio.

 

“Acho que a gente tem que estudar caso a caso, dentro da capacidade da companhia, e justamente por isso que o conselho de administração da companhia está recomendando que, através de assembleia, os acionistas deliberem para um aumento de capital, para a companhia ter uma estrutura suficiente para fazer frente a esse possível crescimento que existe no mercado”, completou Godoy se referindo ao próximo leilão de transmissão previsto para julho.

 

No último leilão de transmissão, realizado em 13 de abril, a empresa conquistou dois novos empreendimentos: um no Espírito Santo e outro no Rio Grande do Norte. Com isso, considerando as RAPs ofertadas, a empresa prevê aumentar suas receitas em R$ 76,6 milhões por ano a partir da entrada em operação dos projetos, por um período de 30 anos.  

 

Questionado sobre a mudança de governo, Godoy explicou que o que afeta a percepção dos investidores é a mudança da econômica. “A gente tem que sair de uma recessão e ir para um crescimento, isso impacta diretamente na percepção dos investidores.” Ele acredita que o Brasil chegou no ponto mais baixo e que a economia já dá sinas de recuperação.

 

Fonte: Canal Energia

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