leilão A-4 termina com contratação de 228,7 MW médios

O leilão A-4 terminou com a contratação de 674,5 MW de capacidade e 228,7 MW médios de garantia física. A fonte solar dominou o certame realizado nesta segunda-feira, 18 de dezembro. O preço médio do leilão foi de R$ 144,51/MW. Foram viabilizados 25 novos projetos de geração, com previsão de entrada em operação em janeiro de 2021 e investimento estimado de R$ 4,2 bilhões. Na ponta compradora, estiveram as distribuidoras CEA (Amapá), CEAL (Alagoas), Coelba (Bahia), Copel D (Paraná), EDP Espírito Santo, Elektro (São Paulo).

O destaque positivo foi a fonte solar, que viabilizou 20 projetos, com a menor preço por usina cotado a R$ 143/MWh e o maior a R$ 146/MWh. EDP e AES Tiete estão entre as principais vendedoras. A decepção ficou por parte da fonte eólica, cuja contratação se resumiu a dois projetos da Voltalia na Paraíba, a R$ 108/MWh. A empresa Jalles Machado viabilizou uma usina a biomassa, ao custo de R$ 234,92/MWh, em Goiás. A Engevix vendeu energia da PCH Santa Luzia (Espírito Santo) e a Fockink da PCH Buriti (Mato Grosso), com preços de R$ 260/MWh e R$ 280/MWh, respectivamente.

O leilão terminou com pouco mais de 1h30 de duração e teve forte disputa entre as fontes. O certame foi operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica e Ministério de Minas e Energia (MME). Apesar da baixa contratação de capacidade, o leilão é importante porque marca o retorno das contratações de nova capacidade no Brasil, após 18 meses sem novas contratações. Os contratos para fonte hídrica têm duração de 30 anos e para as demais fontes de 20 anos. A soma das receitas dos projetos totaliza R$ 272,9 milhões por ano, a ser rateada na conta de energia dos consumidores do mercado cativo.

A expectativa do mercado era que ao menos 1 GW de capacidade fosse contratada. Foram habilitados para a disputa 20,1 GW em projetos. As fontes eólicas (9 GW) e solar (10,2 GW) se destacam. Além disso, há 414,5 MW de termelétricas a biomassa, 377,2 MW de PCHs e 44,1 MW de CGHs.

 

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Fonte: Canal Energia.

 

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